e de tão pleno
me vejo tomada.
Em silêncio, olhos vidrados,
contemplo aquilo que se faz visível
sinto o ar se esvair completamente de meus pulmões,
Por um segundo,
estava ali morta,
inerte, acabada,
incapaz de reagir
tamanho o êxtase.
Lágrimas insistem em querer sair,
ao final, acabo permitindo que tudo aconteça,
o choro, o soluço,
o riso desenfreado, desesperado,
desmedido e destemido.
Eu tenho um mundo inteiro à minha frente,
e dele vou viver cada instante,
não abro mão de um segundo sequer.
Eu e o mundo,
o mundo e eu,
o tempo e o espaço,
o suspiro,
e o abraço.
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